Cirugías Odontológicas

Cirugías Odontológicas

¿Qué son las cirugías dentales?

Es la especialidad que contempla todas las intervenciones manuales o asistidas por instrumentos en el tratamiento de enfermedades o lesiones, en el límite de la cara del paciente y los tejidos relacionados. Del griego kheirourgía, "trabajo manual", y en latín chirurgia = "cirugía".

Beneficios:

Acciones que permiten la eliminación de tejidos comprometidos por enfermedad, trauma o indicación estética electiva, con el objetivo de recuperar la salud y el bienestar del paciente. También existen técnicas para el reemplazo de tejidos comprometidos, injertos, ya sea de tejido gingival u óseo, con el propósito de permitir tratamientos de rehabilitación.

  • Cirugía oral menor: Eliminación de dientes del juicio o dientes comprometidos, lesiones infecciosas (granulomas y quistes), exceso de tejido de las encías, exceso de tejido óseo.
  • Traumatología: Acciones de reducción, contención y estabilización de fracturas en los huesos de la cara y los dientes.
  • Implantología: Acción quirúrgica de inserción de pernos de titanio / circonio para el reemplazo de raíces dentales perdidas.
  • Injertos: Procedimientos para el reemplazo y la complementación del tejido óseo perdido a través del propio tejido del paciente (autógeno) o tejido de otros individuos (heterogéneo = banco de huesos) o de otras especies (alógeno = hueso equino, porcino o bovino) y también sintéticos (materiales no biológicos = cerámica, yeso). En el caso de los tejidos blandos en Brasil, solo autógenos y sintéticos.
  • Ortognática: Procedimientos quirúrgicos planificados para reposicionar la relación maxilar-mandíbula.

Riesgos por falta de tratamiento

Los dientes comprometidos e infectados deben ser tratados o extraídos, porque la falla en el tratamiento de infecciones puede causar la contaminación de elementos y tejidos adyacentes o incluso la participación de otros órganos:

  • Las lesiones infecciosas no tratadas pueden conducir a la pérdida de elementos dentales;
  • Las lesiones agudas, con absceso (colección purulenta), pueden evolucionar y drenar en la cara, con un gran deterioro estético facial. Cuando se encuentra en el arco inferior, mandíbula, existe el riesgo de progresar hacia el cuello hasta que alcanza las estructuras mediastínicas, con bacteriemia en los tejidos cardíacos (pericarditis bacteriana) con riesgo de muerte;
  • Las fracturas no reducidas y estabilizadas pueden formar fibrosis o “soldarse” en una posición que compromete la función.

Tratamientos relacionados

  • Extracción dental: dientes cariados; fracturados, del juicio, raíces residuales.
  • Apicectomía: extirpación de lesiones en las puntas de las raíces dentales con la extirpación de la punta de la raíz relacionada del diente.
  • Osteotomía: extracción de hueso.
  • Gingivectomía: extirpación de tejido gingival.
  • Gingivoplastia: cirugía plástica en el tejido gingival.
  • Implantología: inserción de implantes óseos integrados.
  • Injertos: hueso o tejido gingival.
  • Osteosíntesis: estabilización de fragmentos óseos fracturados.
  • Ortognática: reposicionamiento del maxilar superior y la mandíbula quirúrgicamente, corrigiendo las discrepancias estéticas faciales y, en muchos casos, la función articular (ATM = articulación temporomandibular).

Preguntas frecuentes

Qualquer paciente pode realizar cirurgias odontológicas?

Não há limite de idade, mas de estado clinico, isto é, a saúde do paciente precisa ser analisada. Para isso, o dentista avalia clinicamente e através de perguntas na anamnese, traçando um perfil, classificando-o como apto ou não e pedindo exames complementares caso julgue necessário.

É preciso fazer algum tratamento prévio?

Depende do quadro clínico do paciente. Se houver algum distúrbio de ordem médica diagnosticado e que seja relevante, o mesmo deve ser tratado previamente ou compensado, através de medicações ou até mesmo da suspensão de algumas delas (anticoagulantes e antiagregantes – com ciência do médico).

No caso de infecções agudas, há necessidade de antibioticoterapia prévia. No caso de cardiopatas, antibioticoterapia profilática.

Quanto tempo demora o procedimento e o tratamento?

O procedimento cirúrgico, a depender de sua complexidade, pode demandar de poucos minutos a algumas horas. A extensão do tratamento cirúrgico depende de quantas intervenções são necessárias até que se consiga solucionar a questão.

Mas sempre haverá o pós-operatório, com cuidados que o paciente deve tomar, orientados pelo cirurgião, com o intuído de ter uma ótima recuperação e remoção dos pontos quando houver, o que pode ser feito em cinco ou até 20 dias, conforme o tipo de intervenção.

 

Poderei sentir algum desconforto ou dificuldade de adaptação?

Há intervenções com técnicas minimamente invasivas, que normalmente evoluem com baixíssimo desconforto. Mas há as intervenções mais complexas, com envolvimento de áreas maiores, e estas precisam de um suporte medicamentoso que supra os desconfortos.

Como manter o resultado conseguido?

Atente aos cuidados do pós-operatório orientados pelo cirurgião, para que não haja comprometimento do resultado.

Os resultados cirúrgicos dependem de questões biológicas envolvidas em cada procedimento proposto, isso deve ser discutido com o cirurgião responsável.

 

Há riscos no procedimento?

Todo procedimento cirúrgico envolve riscos (biológicos, infecciosos e mecânicos), e isso deve ser avaliado pelo cirurgião responsável com ciência do paciente, analisando necessidade com oportunidade (há os procedimentos de emergência e os eletivos, que podem ser feito no melhor momento para a intervenção).

Também é importante avaliar o custo-benefício, neste caso o biológico, para que se chegue a uma conclusão sobre todos os riscos e envolvimentos que o ato acarretará diante dos benefícios que ele poderá proporcionar ao paciente.

 

Cuidados importantes

Pré-Operatório

Avaliação do quadro clínico geral pra chegar se há alguma doença instalada e/ou uso de medicamentos que possam comprometer o procedimento cirúrgico.

Após a anamnese feita pelo cirurgião, ele decide se há necessidade de exames complementares (clínicos, laboratoriais ou radiográficos) para saber se o paciente está apto e se há necessidade de alguma adequação.

Durante o tratamento

O paciente será devidamente preparado, sob anestesia, para não haver desconforto doloroso. A depender do caso e do perfil do paciente, o procedimento poderá ser realizado sob ação de algum ansiolítico ou benzodiazepínico.

 

Pós Operatório

Tomar todos os cuidados orientados pelo cirurgião, mantendo o ambiente o mais higienizado possível, sem que haja comprometimento do procedimento, como deslocamento de tecidos ou rompimento de pontos, por exemplo, motivados pela mastigação e/ou por ações que possam deslocar coágulos (bochechos, sopros e sucções).